O forró é mais uma expressão nordestina considerada como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. A decisão ocorreu nesta quinta-feira (9), em uma reunião extraordinária do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan nacional, a quatro dias do Dia do Forró. A data é celebrada no dia 13 de dezembro, em razão do nascimento de Luiz Gonzaga, considerado o Rei do Baião.
Neste ano, a ciranda e o repente foram considerados patrimônios culturais - ambas expressões são difundidas em Pernambuco e nos estados vizinhos. Para a escolha, a instituição utilizou a argumentação de que o forró é um super gênero por agrupar o baião, o xote, o xaxado, o chamego, o miudinho, a quadrilha e o arrasta-pé, que são outras expressões culturais e musicais.
A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) também entrou com um processo, através do âmbito nacional, para que o gênero se torne Patrimônio Cultural Imaterial do Estado. "Estamos muito felizes com a decisão do Iphan porque o Forró é um patrimônio imenso e que agrega práticas culturais sobre sua forma de comunicar, vestir, alimentar, festejar, tocar, dançar e se relacionar, num conjunto de saberes e fazeres culturais", afirma o presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto.
O pedido de registro foi encaminhado pela Associação Cultural Balaio Nordeste, de João Pessoa, na Paraíba, que está com a solicitação em aberto desde 2011.
Fonte: Agência PE4