O pequeno Noah foi alimentado, nos primeiros dias, com doações do banco de leite, e por isso, Brenda Rodrigues, sua mãe, também tornou-se uma doadora. E essa corrente contribuiu muito. A mamãe do Noah conta, com orgulho, que amamenta o Noah até hoje, com quase 3 anos de vida.
E não é clichê: a doação de leite é mesmo um ato de amor que salva vidas. A pediatra da Sociedade Brasileira de Pediatria, Rossiclei Pinheiro, explica que as chances de um bebê prematuro sobreviver se for amamentado com leite humano nos primeiros dias de vida é muito maior do que se recebesse fórmulas artificiais.
E a vantagem não é só para o bebê que recebe, a mãe doadora também é beneficiada, porque evita problemas com o excesso de produção de leite, como hiperlactação e mastite. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, o Brasil é referência mundial em aleitamento materno e exporta técnicas de baixo custo para estimular a doação.
E para as mães que querem doar, basta pedir orientação nos bancos de leite ou ordenhar o excesso de leite em frascos de vidro higienizados e tampa plástica e solicitar que os bancos recolham.